Bom dia! Mais leitura diária para praticar, deleitar e aprender.
Hoje vamos de fábulas (A fábula é uma narrativa alegórica em forma de prosa ou verso, cujo, as personagens são geralmente animais com características humanas, sustentam um diálogo, cujo desenlace reflete uma lição de moral, característica essencial dessa. É uma narrativa inverosímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de presunçosos).
Unha de fome
Depois duma vida de misérias e
privações Unha-de-Fome conseguiu amontoar um tesouro, que enterrou longe de
casa, num lugar ermo, colocando uma grande pedra em cima. Mas tal era o seu
amor pelo dinheiro, que volta e meia rondava a pedra, e namorava como o jacaré
namora os seus próprios ovos ocultos na areia. Isto atraiu a atenção dum
vizinho, que o espionou e por fim lhe roubou o tesouro.
Quando Unha-de-Fome deu pelo saque,
rolou por terra desesperado, arrepelando os cabelos.
– Meu tesouro! Minha alma! Roubaram
minha alma! Um viajante que passava foi atraído pelos berros.
– Que é isso, homem?
– Meu tesouro! Roubaram meu tesouro!
– Mas morando lá longe você o
guardava aqui, então? Que tolice! Se o conservasse em casa não seria mais
cômodo para gastar dele quando fosse preciso?
– Gastar do meu tesouro!? Então você
supõe que eu teria a coragem de gastar uma moedinha só, das menores que fosse?
– Pois se era assim, o tesouro não
tinha para você a menor utilidade, e tanto faz que esteja com quem o roubou
como enterrado aqui. Vamos! Ponha no buraco vazio uma pedra, que dá no mesmo.
Moral: Que utilidade tem o dinheiro
para quem só o guarda e não gasta?
Obrigada pela visita! Espero que tenham gostado! Amanhã tem mais! Beijão!
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