HQ da Turma da Mônica
Mônica em "Enquanto é tempo..."
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A LENDA DO SACI PERERÊ
A lenda do Saci é uma das mais difundidas no Brasil. Professora Nanci
Lenda do Barba Ruiva
A Lenda do Barba Ruiva, originária
do Nordeste, conta a origem do rio Paranaguá, no Piauí. Segundo a história, uma
moça solteira, que teve um filho e o abandonou em um tacho junto a um pequeno
riacho, enfureceu a Mãe d'água, que mandou uma enchente e encantou as águas,
onde surgiu o rio Paranaguá.
Barba Ruiva é um homem
encantado que mora na lagoa de Parnaguá, no Piauí.
Ele é capaz de se
transformar em menino, moço e velho ao longo do dia.
Abandonado pela mãe ao
nascer, o sujeito se aproxima das moças na esperança de que uma delas quebre o
feitiço.
Conta-se que uma
senhora viúva morava com suas três filhas. Um dia, umas delas começou a se
sentir mal, com enjoos e cansaço. Todos pensavam que ela estava doente, mas na
verdade, a menina estava grávida do namorado que havia sumido. Por isso, ela
decide ter o seu filho sozinha na mata. Quando o menino nasceu, ela o coloca
numa bandeja de cobre e a joga no rio.
Ao ver o gesto da mãe,
a Iara, guardiã das águas, fica indignada. Da sua ira começa uma grande
enchente que cobre toda a mata e as casas do lugar, dando origem à lagoa de
Parnaguá.
Passado algum tempo,
os habitantes começam a escutar um choro de bebê vindo do fundo da lagoa.
Posteriormente, as
lavadeiras que trabalhavam na beira da lagoa viam um menino pela manhã. Quando
voltavam à tarde, davam com um homem adulto, de barba ruiva, que tentava
beijá-las e abraçá-las. Por fim, ao entardecer, viam um velho com barba branca.
Era o Barba Ruiva, o menino que fora abandonado, mas
acolhido pela Iara. Ele tenta desesperadamente aproximar-se de uma moça que
seja corajosa para libertá-lo do seu encanto, jogando água benta sobre sua
cabeça.
Professora Nanci
Provérbios e ditados:
1. A César o que é de César, a Deus o
que é de Deus.
Esse provérbio popular mistura
política e religião, uma vez que relaciona a justificação ao pagamento de
tributos ou impostos a César, além da devoção ao Cristianismo. Esse provérbio
foi dito por Jesus e está presente na Bíblia (Mateus 22:15-22).
2. Água mole, pedra dura, tanto bate
até que fura.
Esse ditado muito popular diz respeito
à persistência para vencer os obstáculos. Ou seja, a erosão causada nas rochas
pela água é fruto da insistência de bater diversas vezes no mesmo ponto, o que
acaba furando a pedra.
3. A pressa é a inimiga da perfeição.
Essa expressão popular significa que
as coisas devem ser feitas com calma para ficarem boas. Se do contrário, forem
feitas com pressa, elas ficarão imperfeitas. Esse ditado está relacionado com
outro muito popular: “Apressado come cru e quente.”.
4. À noite todos os gatos são pardos.
Esse ditado popular significa que sem
muita luz tudo se parece igual. Sabemos que na escuridão não enxergamos bem as
coisas e, por isso, devemos nos policiar antes de falar sobre algo visto nesse
momento, pois podemos nos confundir.
5. Antes só do que mal acompanhado.
Esse ditado afirma que há casos em que
é melhor estar sozinho do que com alguém que nos cause sofrimento e
infelicidade. Muitas vezes, essa pessoa não acrescenta em nada, e só atrapalha
a vida e os planos.
6. As aparências enganam.
Esse ditado popular significa que
muitas vezes julgamos uma pessoa de um jeito, e ela mostra ser de outro. Por
isso, ele nos ensina que a essência das pessoas é mais importante do que a
aparência. Essa expressão está relacionada com outras muito populares: “Quem vê
cara não vê coração” e “O hábito não faz o monge”.
7. A voz do povo é a voz de Deus.
Esse provérbio significa que a voz do
povo tem a força, o poder e ainda, carrega a verdade, tal como a voz de Deus.
Por isso, a voz do povo deve ser escutada.
8. Cada macaco no seu galho.
Esse ditado popular é muito utilizado
para referir sobre a importância de cada um cuidar de seus próprios assuntos,
sem se intrometer no de outros. Outra expressão popular muito utilizada e que
possui o mesmo sentido é: “Cada um no seu quadrado”.
9. Caiu na rede, é peixe.
Esse ditado popular significa que
devemos aproveitar tudo sem ficar escolhendo muito, pois qualquer coisa que
tivermos será boa e servirá de conforto. Assim, nesse contexto, tudo deve ser
aceito.
10. Casa de ferreiro, espeto de pau.
Esse ditado é utilizado quando temos
algumas habilidade, porém não a utilizamos a nosso favor. Por exemplo, cozinhar
na casa de outros, mas não fazer o mesmo em sua casa.
11. Cachorro que late não morde.
Essa expressão popular é utilizada
para enfatizar que muitas pessoas que falam de forma ameaçadora podem não ser
assim tão perigosas.
12. Cavalo dado não se olha os dentes.
Esse provérbio significa que não
devemos criticar um presente ou algo que nos é dado, mesmo que não seja de
nosso agrado. A ideia aqui é sempre agradecer em vez de ser crítico.
13. De grão em grão, a galinha enche o
papo.
Essa expressão está relacionada com a
paciência que devemos ter na vida para atingir determinado objetivo. Quando a
galinha come, ela vai enchendo o papo com os grãos. Da mesma forma, pouco a
pouco vamos conseguindo o que queremos. Outra expressão com o mesmo significado
é “Devagar se vai ao longe”.
https://www.todamateria.com.br/proverbios-e-ditados/
Professora Nanci
MÚSICAS FOLCLÓRICAS!
Principais características da Música Folclórica:
- Criação espontânea;
- Simplicidade e repetição nas letras;
- Relação com grupos regionais;
- Constitui uma herança cultural;
- Sofre variações dependendo da região;
- Transmitida de geração em geração;
- Não possui autor conhecido, sendo uma "criação coletiva".
As músicas folclóricas abarcam quase todos os tipos de temáticas humanas. Geralmente as letras são simples e possuem muitas repetições, característica muito notória e que facilita a memorização.
Dentre essas músicas, existem as canções de dança, consideradas as mais antigas das cantigas populares e utilizadas para marcar o compasso da dança.
Assim também são as cantigas para as danças e os jogos infantis, mais conhecidas como cantigas de roda.
Alguns exemplos:
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci.
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré, marré, marré.
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré deci.
Escolhei a qual quiser,
De marré, marré, marré.
Escolhei a qual quiser,
De marré deci.
Eu queria (nome da pessoa),
De marré, marré, marré,
Eu queria (nome da pessoa),
De marré deci.
Que ofício dais a ela ?
De marré, marré, marré.
Que ofício dais a ela ?
De marré deci.
Dou o ofício de (nome do ofício)
De marré, marré, marré.
Dou o ofício de (nome do ofício),
De marré deci.
Este ofício me agrada (ou não)
De marré, marré, marré.
Este ofício me agrada (ou não)
De marré deci.
Lá se foi a (nome da pessoa),
De marré, marré, marré.
Lá se foi a (nome da pessoa),
De marré deci.
Pra terminar :
Eu de pobre fiquei rica.
De marré, marré, marré.
Eu de rica fiquei pobre,
De marré deci.
Boi da cara preta
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta
Não, não, não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho.
Marinheiro só
Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.
Fui no Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei bela Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha!
Ciranda Cirandinha
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
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Professora Nanci
Comidas típicas do folclore!
Feijoada
Ingredientes:
- 1 Kg de feijão preto
- 100 g de carne seca
- 70 g de orelha de porco
- 70 g de rabo de porco
- 70 g de pé de porco
- 100 g de costelinha de porco
- 50 g de lombo de porco
- 100 g de paio
- 150 g de linguiça portuguesa
Tempero:
- 2 cebolas grandes picadinhas
- 1 maço de cebolinha verde picadinha
- 3 folhas de louro
- 6 dentes de alho
- Pimenta do reino a gosto
- 1 ou 2 laranjas
- 40 ml de de pinga
- Sal se precisar
Modo de preparo:
Coloque as carnes de molho por 36 horas ou mais, vá
trocando a água várias vezes, se for ambiente quente ou verão, coloque gelo por
cima ou em camadas frias.Coloque para cozinhar passo a passo: as carnes duras,
em seguida as carnes moles. Quando estiver mole coloque o feijão, e retire
as carnes. Finalmente tempere o feijão.
Acompanhamentos:
Couve, arroz branco, laranja, bistecas, farofa,
quibebe de abóbora, baião de dois, bacon e torresmo.
Ingredientes:
- 4 xícaras (chá) de açúcar
- óleo (para untar)
Modo de fazer:
Coloque o açúcar e a água em uma panela e leve ao fogo até
Os dez sacizinhos - Tatiana Belinky
Eram dez os sacizinhos;
Um ficou imóvel,
E nunca mais se moveu,
E sobraram nove.
Eram nove, os sacizinhos;
Um comeu biscoito,
O biscoito estava velho,
E sobraram oito.
Eram oito, os sacizinhos;
Um foi de charrete,
A charrete emborcou,
E sobraram sete.
Eram sete, os sacizinhos;
Um foi contra as leis,
Então teve que fugir,
E sobraram seis.
Eram seis, os sacizinhos;
Um colocou brinco,
Era um brinco enferrujado,
E sobraram cinco.
Eram cinco, os sacizinhos;
Um foi ao teatro,
O teatro pegou fogo,
E sobraram quatro.
Eram quatro, os sacizinhos;
Um foi pro xadrez,
Não conseguiu se safar,
E sobraram três.
Eram três, os sacizinhos;
Um comeu arroz,
O arroz estava mofado,
E sobraram dois.
Eram dois, os sacizinhos;
Um ficou de jejum,
O jejum foi demasiado,
E sobraram um.
Sobrou um só sacizinho;
Comeu urucum,
Urucum não é comida,
E não sobrou nenhum.
Mas de volta os trouxe a Cuca;
Todos de uma só vez,
São agora os sacizinhos,
Novamente dez,
dez, outra vez.
Poema Saber Viver - Cora Coralina Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós, mas, sei que nada do que vivemos tem sentido, se nã...