segunda-feira, 31 de agosto de 2020

 HQ da Turma da Mônica

Mônica em "Enquanto é tempo..."



Professora Nanci

domingo, 30 de agosto de 2020

 A LENDA DO SACI PERERÊ



A lenda do Saci é uma das mais difundidas no Brasil. Professora Nanci

sábado, 29 de agosto de 2020

 Lenda do Barba Ruiva


A Lenda do Barba Ruiva, originária do Nordeste, conta a origem do rio Paranaguá, no Piauí. Segundo a história, uma moça solteira, que teve um filho e o abandonou em um tacho junto a um pequeno riacho, enfureceu a Mãe d'água, que mandou uma enchente e encantou as águas, onde surgiu o rio Paranaguá.

 Lendas Folclóricas: Barba-Ruiva

Barba Ruiva é um homem encantado que mora na lagoa de Parnaguá, no Piauí.

Ele é capaz de se transformar em menino, moço e velho ao longo do dia.

Abandonado pela mãe ao nascer, o sujeito se aproxima das moças na esperança de que uma delas quebre o feitiço.

Conta-se que uma senhora viúva morava com suas três filhas. Um dia, umas delas começou a se sentir mal, com enjoos e cansaço. Todos pensavam que ela estava doente, mas na verdade, a menina estava grávida do namorado que havia sumido. Por isso, ela decide ter o seu filho sozinha na mata. Quando o menino nasceu, ela o coloca numa bandeja de cobre e a joga no rio.

Ao ver o gesto da mãe, a Iara, guardiã das águas, fica indignada. Da sua ira começa uma grande enchente que cobre toda a mata e as casas do lugar, dando origem à lagoa de Parnaguá.

Passado algum tempo, os habitantes começam a escutar um choro de bebê vindo do fundo da lagoa.

Posteriormente, as lavadeiras que trabalhavam na beira da lagoa viam um menino pela manhã. Quando voltavam à tarde, davam com um homem adulto, de barba ruiva, que tentava beijá-las e abraçá-las. Por fim, ao entardecer, viam um velho com barba branca.

Era o Barba Ruiva, o menino que fora abandonado, mas acolhido pela Iara. Ele tenta desesperadamente aproximar-se de uma moça que seja corajosa para libertá-lo do seu encanto, jogando água benta sobre sua cabeça.


Professora Nanci



 



sexta-feira, 28 de agosto de 2020

 

Provérbios e ditados:

De geração em geração, os ditados populares se mantêm vivos ...


1. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.

Esse provérbio popular mistura política e religião, uma vez que relaciona a justificação ao pagamento de tributos ou impostos a César, além da devoção ao Cristianismo. Esse provérbio foi dito por Jesus e está presente na Bíblia (Mateus 22:15-22).

 

2. Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura.

Esse ditado muito popular diz respeito à persistência para vencer os obstáculos. Ou seja, a erosão causada nas rochas pela água é fruto da insistência de bater diversas vezes no mesmo ponto, o que acaba furando a pedra.

 

3. A pressa é a inimiga da perfeição.

Essa expressão popular significa que as coisas devem ser feitas com calma para ficarem boas. Se do contrário, forem feitas com pressa, elas ficarão imperfeitas. Esse ditado está relacionado com outro muito popular: “Apressado come cru e quente.”.

 

4. À noite todos os gatos são pardos.

Esse ditado popular significa que sem muita luz tudo se parece igual. Sabemos que na escuridão não enxergamos bem as coisas e, por isso, devemos nos policiar antes de falar sobre algo visto nesse momento, pois podemos nos confundir.

 

5. Antes só do que mal acompanhado.

Esse ditado afirma que há casos em que é melhor estar sozinho do que com alguém que nos cause sofrimento e infelicidade. Muitas vezes, essa pessoa não acrescenta em nada, e só atrapalha a vida e os planos.

 

6. As aparências enganam.

Esse ditado popular significa que muitas vezes julgamos uma pessoa de um jeito, e ela mostra ser de outro. Por isso, ele nos ensina que a essência das pessoas é mais importante do que a aparência. Essa expressão está relacionada com outras muito populares: “Quem vê cara não vê coração” e “O hábito não faz o monge”.

 

7. A voz do povo é a voz de Deus.

Esse provérbio significa que a voz do povo tem a força, o poder e ainda, carrega a verdade, tal como a voz de Deus. Por isso, a voz do povo deve ser escutada.

 

8. Cada macaco no seu galho.

Esse ditado popular é muito utilizado para referir sobre a importância de cada um cuidar de seus próprios assuntos, sem se intrometer no de outros. Outra expressão popular muito utilizada e que possui o mesmo sentido é: “Cada um no seu quadrado”.

 

9. Caiu na rede, é peixe.

Esse ditado popular significa que devemos aproveitar tudo sem ficar escolhendo muito, pois qualquer coisa que tivermos será boa e servirá de conforto. Assim, nesse contexto, tudo deve ser aceito.

 

10. Casa de ferreiro, espeto de pau.

Esse ditado é utilizado quando temos algumas habilidade, porém não a utilizamos a nosso favor. Por exemplo, cozinhar na casa de outros, mas não fazer o mesmo em sua casa.

 

11. Cachorro que late não morde.

Essa expressão popular é utilizada para enfatizar que muitas pessoas que falam de forma ameaçadora podem não ser assim tão perigosas.

 

12. Cavalo dado não se olha os dentes.

Esse provérbio significa que não devemos criticar um presente ou algo que nos é dado, mesmo que não seja de nosso agrado. A ideia aqui é sempre agradecer em vez de ser crítico.

 

13. De grão em grão, a galinha enche o papo.

Essa expressão está relacionada com a paciência que devemos ter na vida para atingir determinado objetivo. Quando a galinha come, ela vai enchendo o papo com os grãos. Da mesma forma, pouco a pouco vamos conseguindo o que queremos. Outra expressão com o mesmo significado é “Devagar se vai ao longe”.

https://www.todamateria.com.br/proverbios-e-ditados/

Professora Nanci

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

 MÚSICAS FOLCLÓRICAS!


Pobre de marré deci


Principais características da Música Folclórica:

- Criação espontânea;

- Simplicidade e repetição nas letras;

- Relação com grupos regionais;

- Constitui uma herança cultural;

- Sofre variações dependendo da região;

- Transmitida de geração em geração;

- Não possui autor conhecido, sendo uma "criação coletiva".


As músicas folclóricas abarcam quase todos os tipos de temáticas humanas. Geralmente as letras são simples e possuem muitas repetições, característica muito notória e que facilita a memorização.

Dentre essas músicas, existem as canções de dança, consideradas as mais antigas das cantigas populares e utilizadas para marcar o compasso da dança.

Assim também são as cantigas para as danças e os jogos infantis, mais conhecidas como cantigas de roda.

Alguns exemplos:

Eu sou pobre, pobre

Eu sou pobre, pobre, pobre,

De marré, marré, marré.

Eu sou pobre, pobre, pobre,

De marré deci.

Eu sou rica, rica, rica,

De marré, marré, marré.

Eu sou rica, rica, rica,

De marré deci.

Eu queria uma de vossas filhas,

De marré, marré, marré.

Eu queria uma de vossas filhas,

De marré deci.

Escolhei a qual quiser,

De marré, marré, marré.

Escolhei a qual quiser,

De marré deci.

Eu queria (nome da pessoa),

De marré, marré, marré,

Eu queria (nome da pessoa),

De marré deci.

Que ofício dais a ela ?

De marré, marré, marré.

Que ofício dais a ela ?

De marré deci.

Dou o ofício de (nome do ofício)

De marré, marré, marré.

Dou o ofício de (nome do ofício),

De marré deci.

Este ofício me agrada (ou não)

De marré, marré, marré.

Este ofício me agrada (ou não)

De marré deci.

Lá se foi a (nome da pessoa),

De marré, marré, marré.

Lá se foi a (nome da pessoa),

De marré deci.

Pra terminar :

Eu de pobre fiquei rica.

De marré, marré, marré.

Eu de rica fiquei pobre,

De marré deci.

 

 

Boi da cara preta

Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta

Não, não, não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho.


Marinheiro só

Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.


Fui no Tororó

Fui no Tororó beber água não achei
Achei bela Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha!


Ciranda Cirandinha

Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar

O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.


https://www.todamateria.com.br/musicas-folcloricas/

Professora Nanci

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Comidas típicas do folclore!


Feijoada

 Feijoada - Panelinha


Ingredientes:

-      1 Kg de feijão preto

-    100 g de carne seca

-   70 g de orelha de porco

-      70 g de rabo de porco

-      70 g de pé de porco

-        100 g de costelinha de porco

-      50 g de lombo de porco

-     100 g de paio

-      150 g de linguiça portuguesa

Tempero:

-       2 cebolas grandes picadinhas

-      1 maço de cebolinha verde picadinha

-     3 folhas de louro

-         6 dentes de alho

-       Pimenta do reino a gosto

-      1 ou 2 laranjas

-         40 ml de de pinga

-         Sal se precisar

Modo de preparo:

Coloque as carnes de molho por 36 horas ou mais, vá trocando a água várias vezes, se for ambiente quente ou verão, coloque gelo por cima ou em camadas frias.Coloque para cozinhar passo a passo: as carnes duras, em seguida as carnes moles. Quando estiver mole coloque o feijão, e retire as carnes. Finalmente tempere o feijão.

Acompanhamentos:

Couve, arroz branco, laranja, bistecas, farofa, quibebe de abóbora, baião de dois, bacon e torresmo.







Cocada  Cremosa


Receita de Cocada de Leite Condensado | CyberCook


Ingredientes:

- 4 xícaras (chá) de açúcar

- 4 xícaras (chá) de água

- 600g de coco fresco ralado grosso

- 2 xícaras (chá) de leite condensado

 - óleo (para untar)

 

 Modo de fazer:

 Coloque o açúcar e a água em uma panela e leve ao fogo até

atingir ponto de fio. 

Acrescente o coco e o leite condensado à calda e misture bem. 

Mexa sempre até desgrudar do fundo da panela. 

Unte uma assadeira com óleo e despeje a cocada quente.

Aguarde esfriar e corte.



Bom Apetite! Professora Nanci

 


 

Danças Folclóricas 



















Professora Nanci

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

 Os dez sacizinhos - Tatiana Belinky

Dez sacizinhos tatiana belinky


Eram dez os sacizinhos;

Um ficou imóvel,

E nunca mais se moveu,

E sobraram nove.


Eram nove, os sacizinhos;

Um comeu biscoito,

O biscoito estava velho,

E sobraram oito.


Eram oito, os sacizinhos;

Um foi de charrete,

A charrete emborcou,

E sobraram sete.


Eram sete, os sacizinhos;

Um foi contra as leis,

Então teve que fugir,

E sobraram seis.


Eram seis, os sacizinhos;

Um colocou brinco,

Era um brinco enferrujado, 

E sobraram cinco.


Eram cinco, os sacizinhos;

Um foi ao teatro,

O teatro pegou fogo, 

E sobraram quatro.


Eram quatro, os sacizinhos;

Um foi pro  xadrez,

Não conseguiu se safar,

E sobraram três.


Eram três, os sacizinhos;

Um comeu arroz,

O arroz estava mofado,

E sobraram dois.


Eram dois, os sacizinhos;

Um ficou de jejum,

O jejum foi demasiado,

E sobraram um.


Sobrou um só  sacizinho;

Comeu urucum,

Urucum não é comida,

E não sobrou nenhum.


Mas de volta os trouxe a Cuca;

Todos de uma só vez,

São agora os sacizinhos,

Novamente dez,

dez, outra vez.




Professora Nanci

Poema Saber Viver - Cora Coralina   Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós, mas, sei que nada do que vivemos tem sentido, se nã...